sábado, 17 de setembro de 2011

Dias depois, Matilde apareceu nua. Guiava uma bicicleta nova pela avenida Sapopemba e deixava o vento balançar seus cabelos. O que há de mais em guiar pelada?
Encontrou um neo-hippie pré marxista pós Dalai Lama que guiava uma bicicleta bem velha, sem a roda da frente.
Nao achou que era o amor.
Bem viu que era só mais uma armadilha.
Falava de mansoes e festas regadas a blefe como moeda de troca.

Matilde seguiu, porque essa coisa que chama de amor, está numa sala ou num quarto qualquer, esperando ela chegar.

No meio do caminho, ela para e escarra uma bolota de coisa velha, só pra nao perder o costume.

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