terça-feira, 19 de agosto de 2014

um tanto de conto que poderia ser escrito

tinha um vitral a ser pintado. Que já poderia ter sido pintado muito tempo antes. mas como a questão não era apenas contar o tempo, um dia fizeram o que tinha que ser feito. um vitral, quente e esfriado.
o sol poderia explodir, mas ele prefere irradiar o dia de um lado e depois do outro. teve um dia, que o sol encontrou o vitral. poderia ser só um toque superficial, mas o sol sentiu que atravessava algo novo e não quis anoitecer. o vitral, quente e iluminado, descobriu para o que nasceu e experimentou o que era cumprir sua existência, que havia ficado num registro ancestral de sua forja.
alguns chamaram de paixão.

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