Nenhum deles gostou dela.
Depois de acabar, ou bem perto do fim do laço que a unia com eles, um interesse repentino por ela os acometeu. É sempre o mesmo enredo, a mesma trajetória do desdém que esconde um desejo furioso de aniquilação.
Ela que é um trapo, que já fez o mesmo caminho muitas vezes, ao mostrar suas vestes sujas, mas ainda sim fortes como um árvore secular, faz com que eles vejam que os esforços por desviá-la são inúteis e envergonhados e resignados, desejam curvar-se à sua força.
Mas nessa hora, ela não está mais lá. Lembremo-no que falamos de uma iconoclasta, que odeia reverências e falsos protocolos respeitosos.
Um comentário:
Adoro a frase "prove que você não é um robô". Todo o mais prova o oposto.
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