terça-feira, 15 de julho de 2008

A borboleta da ocasião da continuação

Fui muito complicado chegar até o Centro. As obras do metrõ deixam o trânsido impossível até aos finais de semana. Achei que de carro as coisas seriam mais fáceis.
No sinal em frente ao cinema, pensei em desistir de entrar. Não sabia nem que filme iria assistir e de repente me aterrorizou a idéia de encontrar alguém conhecido. Teria que deixar o carro num estacionamento...Não queria admitir, mas estava me arrependendo de ter...pegado o caro.
Acabei estacionando numa paralela à rua do cinema. Lá estavam todas as pessoas com aquele ar que não gosto na entrada do cinema. Não gostaria de me deixar contaminar por sensações como esta, mas é fato; algumas "tribos" me incomodam.
Na fila para comprar o ingresso, achei que iria esgotar na minha vez. Esgotou na pessoa seguinte.
Sentei na poltrona, me acomodei. Filme francês. Me preparei para dormir.
No dia seguinte, passei em frente à casa da qual...peguei emprestado o carro. Tudo em ordem. Pelo menos não encontrei nenhum retrato falado com meu rosto pelas ruas e nem fui alvo de perseguição policial. O que me perseguia era somente a sensação de que ainda havia muito o que ser devolvido, antes que me corpo paralizasse. Os carros continuarão por aí. Da ocasião se faz o que bem entende.



2 comentários:

UtópicA disse...

hum... filme frances... nem vou perguntar se teve final feliz, rs.

eu me arrependo mtas vezes de ter saido de carro. e qdo o deixo em casa me arrependo tbm. meu instinto sempre erra... ou entao sou eu que faço tudo contrario o que manda meu sexto sentido. mas ate q de uns tempos pra ca tenho acertado, me arrependido menos. mais uma coisa q venho aprendendo sobre carros.

ah, adorei a foto desse post.
bjs, saudades...

Anônimo disse...

filmes franceses dão sono? e eu gosto tanto deles, muito mesmo! os filmes russos e dinamarqueses conseguem ser mais soníferos. o cinema japones tbm. tem que estar inspirado, com a mesma emoção de levar um carro e enfrentar o transito da Radial Leste.