quarta-feira, 12 de novembro de 2008

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No Tatuapé tem uma favela. Escondida, mas tem. Uma viela numa rua bonita faz você chegar nela. E faz quem mora lá, nas outras ruas bonitas, se lembrar de onde veio.
Na entrada da favela tinha uma galinha. Ela estava amarrada pela pata, com um varal a um galão. Puxava a patinha paciente e delicadamente para tentar escapar sem se machucar. A impotência diante do varal era a certeza cega de que iria morrer e a única garantia de que o dono do bar iria comer.

3 comentários:

Flora Ramos disse...

Comentário inteligente: Tatuapé é longe pracacete. Eu já trabalhei por lá, e gastava 3 horas pra chegar. Três condução.

Bill Falcão disse...

Recadinho rápido, Polly! Tô saindo do sufoco e volto em breve pra ler tudo que perdi, OK?
Bjooooooooooooo!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Imaginei a cena da pobre galinha!
Me compadeço com estas cenas. se o budismo estiver certo, um dia este dono do bar pode ser uma galinha. não é praga! é só budismo!