Matilde está silenciosa, porque não sabe o que fazer diante dos fatos. Do amor e de outras coisas que não são demônios e a cólera talvez, seja somente a distância. Silencio Matilde, não da mesma forma de antes; na tentativa frustrada de matá-la, afogá-la ou sufocá-la num porta malas, fazia com que emergisse e puxasse com mais foça meus cabelos.. Silencio Matilde, porque ocupo todos os espaços.
Sou dona da história e não peço licença a mim mesma para escrever.
Minha critica é ácida desde sempre, mas dou licença para os hormônios delicados falarem por mim. Ou nem isso. Felicidade não se compartilha em rede social, mas pode se deixar subentendida. Aqui mesmo, nas entrelinhas.
Antes de dormir, te deixo um rastro para que me busque pela amanhã. Deixo um rastro lá onde você despeja tua braveza, porque quero que chegue aqui e veja...que eu sou eu mesma, travestida de mim, tradutora e dubladora de minhas próprias palavras.
Depois daquela viagem, posso sentir-me bem e confortável em qualquer lugar.
Mas só tem um que vou me sentir em casa.
Muito prazer. Prazer que percorre o corpo e explode o ventre. Esse que Matilde jamais admitiria.
Matilde não manda lembranças.
Aparentemente sofre de amnésia.
É trauma grande sofrer de ventas arrancadas.
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