terça-feira, 6 de março de 2012

Irritação amadurecida e silenciosa. Assim chego aos 27 anos e 3 meses de idade não escolhida.
Adquirida.
 É um "deixa, deixa..." da "Menina de lá".

Num naufrágio de referências toscas, Guimarães fica no fundo da gaveta

Estou como uma vigília. Virgilia?
Sai daqui Brás Cubas. Deixa-me dormir, besta!

Sou atriz, atriz, atriz. Não canso de ser atriz. Sou a melhor atriz que conheço do banheiro da minha casa. Sou uma puta atriz, de um palco vazio, de duzentas cadeiras vazias.
Puta atriz sem um puto!

Esse é o tempo de solidão. Solidão do plantio, de se curvar silenciosa no que se apresenta ser a melhor terra pra cultivar.

Daqui um tempo, será o tempo de colher. Pode demorar. E depois o tempo de descansar. Farei a viagem onde não haverá assunto. Nem vida imaginada. Só um a brisa, o olho pra observar, os pés para andar. Será bom ter um colo onde deitar. Sim, será!


DEvia me interessar ganhar um ou mil putos com teatro. Mas o que importa mesmo é que no teatro, posso ser puta e ainda ganhar aplauso. Sim, aplauso!!! Trabalho em troca deles também. Sou vaidosa, metida e orgulhosa.
É lá que fico por enquanto.
Meu rabo é preso comigo. Sou minha torturadora.e libertadora.






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