E do que larva gosta?
"De se arrastar no chão!"
"E então não pude mais... O plano se formou em mim!"
Peguei a máscara. A cumpridona mesmo. O pano grande cinza. Enfiei o pano na pabeça de modo que , junto com a máscara não enxergaria nada. O pano me cobriu inteira
Prontinha! Da larva nasci e como larva rastejei. Sem forma e fragilmente.
Esticava e esparramava com a maior liberdade do mundo.
Rigor e liberdade! Esse é o lema da minha revolução máscarada.
chiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii... barulho longo pra larva subir... chuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii... subir até não poder mais e esparramar com um resmungo longo, grave e de cansaço.
Depois formei outro plano.
Com a máscara vermelha-boba, virei larva-redonda.
Boba, boba, boa, fazia "bubububu". E emprestei minha bunda pra larva dizer "sim".
ATRIZ. Com letra maiúscula, sem grito e sem grilo.
Tomo cházin de maçã de noite e sonho com a floresta-castelo, os limoeiros, os palhaços e as vendedoras de bombons... bolivianas!
Um comentário:
E no que mais consiste a liberdade senão em rigor, mesmo que seja em ser larva?
Belo blog!
Postar um comentário