quinta-feira, 22 de março de 2012

"Larvária, porque vem de larva mesmo"

E do que larva gosta?

"De se arrastar no chão!"

"E então não pude mais... O plano se formou em mim!"

Peguei a máscara. A cumpridona mesmo. O pano grande cinza. Enfiei o pano na pabeça de modo que , junto com a máscara não enxergaria nada. O pano me cobriu inteira

Prontinha! Da larva nasci e como larva rastejei. Sem forma e fragilmente.

Esticava e esparramava com a maior liberdade do mundo.

Rigor e liberdade! Esse é o lema da minha revolução máscarada.

chiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii... barulho longo pra larva subir... chuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii... subir até não poder mais e esparramar com um resmungo longo, grave e de cansaço.

Depois formei outro plano.

Com a máscara vermelha-boba, virei larva-redonda.

Boba, boba, boa, fazia "bubububu". E emprestei minha bunda pra larva dizer "sim".



ATRIZ. Com letra maiúscula, sem grito e sem grilo.

Tomo cházin de maçã de noite e sonho com a floresta-castelo, os limoeiros, os palhaços e as vendedoras de bombons... bolivianas!

Um comentário:

Jorge Leandro Carneiro disse...

E no que mais consiste a liberdade senão em rigor, mesmo que seja em ser larva?

Belo blog!