"N
ietzsche define o niilismo da seguinte forma: "a conseqüência necessária do cristianismo, da moral e do conceito de verdade da filosofia." (...)Ao final, Nietzsche encontra no homem a fonte de seus próprios valores, sendo ela a medida de todas as coisas, surgindo assim a noção de "super-homem". Este ama a vida, cria o sentido da Terra, pois possuí a vontade de potência. O autor acaba por superar o niilismo ao desligar-se da idéia de que a existência seria uma fonte de sofrimento para o homem, como queria o cristianismo. " Fonte: http://www.puc.br/

27/06/2008
-Blá blá blá Seguros boa tarde.
-Quem fala?
-Pollyanna.
-Caiana?? (???????)
- P-O-L-L-Y-A-N-N-A.
-Ah, desculpe! Nossa, você sabe que minha mulher, a Vera, é muito fã do "seu livro"?
-Ah é mesmo?
-Sim. T-o-d-a vez que acontece alguma coisa muito difícil na nossa vida ela pega na minha mão e diz: "Carlos, vamos brincar de "Pollyanna"?". Ai a gente respira e continua.
-(...) E que posso ajudar Sr. Carlos.
Estudava no Colégio Nsa. Sra de Fátima. Plano Collor me tirou de lá e sempre achei que ia voltar. Meu pai também.
Comecei a fazer teatro, achei que meu grupo ia ser eterno.
Quando terminei o colégio, estudava no Mocam e achava que ia entrar numa faculdade pública.
Quando comecei a trabalhar na seguradora achei que ai conseguir pagar uma boa faculdade.
Comecei a fazer o curso técnico, achando que um DRT ia me adiantar a vida para ser uma atriz e conseguir viver do que eu queria.
Entrei para a faculdade e achei que ia desenvolver uma pesquisa.
Saá da seguradora e achei que ia viver bem dado aulas e fazendo testes.
Em 2008 coloquei os dois pés no chão.
Biografia das boas. Nem gasta tanto papel.
3 comentários:
O caminho da auto-destruição.
Caiana,
Os "e se..." da vida podem se transformar em nossos tormentos. Será que é tão difícil assim viver um dia após o outro? Diria impossível, realista que sou. A questão de colocar os dois pés no chão nem sempre é uma escolha consciente, vc não acha? Às vezes penso que é fruto das "verdades absolutas e incontestáveis" que nos impõem e que cada um de nós, individualmente, acabamos nos apropriando pouco a pouco e, de repente e roboticamente, passando como uma herança desgraçada ao outro. Não acredito que seja o seu caso, mas comigo a idéia é recorrente.
Enfim, essa busca incessante por si mesmo ainda nos levará a loucura. Sei lá.
Acho que a gente deveria mesmo brincar de Pollyanna. Carlos é um sábio.
Postar um comentário