quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Cerceando comentários

Fui acusada. Verbalmente. Aqui não é espaço para debates. Aqui é meu blog. Meu. Não, não sou ditadora. Mas tenho meu direito de resposta.
Tenho outros textos que quero muito publicar, mas está faltando alguma vida para terminá-los, aprumá-los e oferecer para quem quer que venha aqui vê-los. Sem falar, que agora disponho de uma excelente conexão discada, adquirida após intensa briga com a Telefonica.
Receber comentários sobre o que escrevo, não é qualquer coisa. Mas também, os encaro como comentários, pois são o que são.
Sem mais rodeios, vamos à minha resposta.
Nunca escrevi em primeira pessoa. Nunca. Publicar coisas minhas, não é de hoje. Tenho Bia por testemunha. Já são bem uns seis anos blogando, com a diferença de que nos anos anteriores me escondia em cortinas narradas por terceira pessoa e frases desconexas. Esses dias atrás me aventurei a ler um texto que escrevi há exatamente um ano. Não entendi absolutamente nada.
Hoje, escrevendo as realidades, as invenções, as minhocações, aos mesmo tempo que sinto-me inteiramente livre para escrever, uma responsabilidade maior está acompanhando: a vida que tenho tentado dar às palavras. Escrevendo coloco a minha expressão maior, pelo menos a que encontrei ou reencontrei para continuar respirando. Entende que é especial? Receber um comentário, do que tenho dado vazão, portando, não é um scrap vazio do orkut. Modero, não para deixar de publicá-los. Modero porque quero ver antes. Fim.
Será a primeira e última vez que me colocarei a explicar alguma coisa que não tenho que explicar. A coceirinha maior para escrever sobre isso, está exatamente lá atrás, no blog antigo.
Uma vez. escrevi um tratado revoltoso e rancoroso sobre a “baranguice”; dias depois algum anônimo, que me conhecia pessoalmente, claro, deixou um comentário bem malcriado me chamando de nomes feios. O recado está lá, para quem quiser ver, assim como todos os outros de conhecidos, desconhecidos e de anônimos. Concluam então, que não há nenhum problema quanto a receber comentários. Qualquer que seja a espécie e procedência. Ainda não usoprovedores chineses.
Quando ainda não dispunha desta maravilhosa ferramente moderadora de comentários, fui comentar uma única vez no blog do Mario Bortoloto e ele não publicou. Acho que não gostou do que escrevi. Mas o que importa? Tão pouco gosto do que ele escreve. É direito dele então, publicar o que ele quer lá no espaço que ele destinou a “atirarem” nele, mas onde paradoxalmente não publica as feridas causadas pelas balas.
Por isso, aconselho aos incomodados com a minha predileção, pelo menos por hora, a moderar comentários, que me deixem cá querendo vê-los antes de todo mundo para depois compartilhá-los. Cada um respira com a cadência que adquiriu com o tempo.

6 comentários:

Renato Batata disse...

Hahahah

Eu poderia fazer uma piada sem graça...do tipo: lembra de um tal jornal? hahah

Mas eu concordo com vc, o que pode ser pior.

Hahaha

Anônimo disse...

"Cada um respira com a cadência que adquiriu com o tempo."

Falou tudo, nega. Não tem oque adicionar... cê é um arraso!

Beijos

AlfajoR disse...

Direito seu!


E boa sorte =)

Varda disse...

PROTESTE JÁ!!
x]

Flora Ramos disse...

Sim, conheço bem o seu drama. Também vivo nesta cidade louca. Mas não foi aqui que vivi meus tempos áureos da infância. Disso não posso reclamar, fui criança largada no chão de terra, de areia de praia, banho nas águas do mar, de cachoeira [...] e todas essas coisas que agora estão no passado.

Dia desses me atrevi a provar um gole de leite. O negócio tá tenso. :]

Bill Falcão disse...

Isso mesmo, Polly! É preciso mesmo usar o moderador de comentários. No meu caso, penso assim: "Crianças e mulheres decentes passam por aqui e não podem ler bobagens de certos calhordas!" Claro que nem todos precisam concordar com a gente, mas um mínimo de educação é exigido, né?
E um bjoooooooooooo!!!!!!!!!