quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Meridiano de Greenwich

"Deixarei as reticências pra gente ter a impressão de conversa continuada" - Verdi, o doido do metro Ana Rosa, me dando um presente.


De volta ao caminhão desgovernado podendo assim buscar a imaterialidade das coisas.


Vinte e sete ou vinte e quatro BILHÕES de dinheiros, de uma moeda qualquer, perdidos EM UM DIA SÓ! É disso que vamos falar? Ou falaremos que brigando ou doando, chegaremos ao mesmo nada absoluto?


A verdade é que enquanto estivermos aqui, presos a estes corpos, precisaremos de um lugar para encontrar um alicerce comum. Acontece que não estou de acordo com a padronização da divisão das horas no mundo, com o preço da passagem e com os sapatos na vitrine. Como faço?


Não precisa ser fabuloso se for simples. Meu destino sempre poderá cruzar com o teu, com o dele... Tem um destino nosso? Se combinarmos que destino é caminho que se faz agora, pode ser assim?

E Perdoe Matilde! Ela me enerva também, porque está sempre na expectativa de que uma conversa daquelas aconteça de novo, numa cidade qualquer do interior de outro país, podendo ser nessa galáxia mesmo, perto de onde passa o trópico de Capricórnio.

Hoje, ela é um monte de silêncio. Mesmo assim, quis falar contigo.

Mais uma vez, peço que perdoe a coitada. Ela é um pouco brega também



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